Em recente evento de degustação promovido pela vinícola Dunamis na Escola de Gastronomiada Universidade de Caxias do Sul provamos em primeira mão um vinho brasileiro muito curioso, o Dumamis Merlot “branco” 2012.
Ai você me pergunta: A Merlot não é uma uva tinta? Julio César Kunz, diretor executivo da Dunamis e Emílio Kunz, consultor em enologia que estavam presentes explicaram que o vinho é elaborado a partir de uvas tintas da variedade Merlot. Seguindo o método Blanc de Noir, o suco da uva é separado imediatamente, evitando assim a extração da cor e dos taninos da casca. O vinho vem complementar a linha Shall We Dance, que tem ainda o Pinot Grigio, Cabernet Franc e o Merlot tinto.
A apresentação foi às cegas com demais vinhos. Na taça apresentou os aromas diferentes, como o de mamão papaia. Paladar fresco, leve, com boa acidez e um final persistente. Média de preço, R$ 39,00.
Os vinhedos Dúnamis situam-se na Campanha Gaúcha do Rio Grande do Sul, no Município de Dom Pedrito, a 18 km de Bagé, e também em Cotiporã, na Serra Gaúcha, onde produzem os espumantes.
Vinho dos Mortos é uma das mais tradicionais e curiosas histórias do mundo vínico em Portugal. Começa no momento da invasão francesa em Portugal, datada em 1807. Os produtores de vinho de Boticas (em Trás-os-Montes , norte de Portugal), com medo de perderem vinhos para as tropas francesas, decidiram enterrá-los no chão sob os barris e tonéis. Quando as tropas se retiraram e os moradores recuperaram suas casas, tiveram uma ótima surpresa, ao desenterrarem os vinhos, verificaram que os vinhos estavam muito melhores do que eram antes. A partir desse momento os vinhos locais passaram a ser enterrados por 1 ou 2 anos antes do consumo, e foram chamados de “Vinho dos Mortos“.
Mais uma forma alternativa de embalagem de vinho chega ao mercado, “BOLSA FEMININA BAG-IN-BOX“. Com alvo em um público feminino moderno, a designer sueca Sofia Blomberg criou uma bolsa de vinho sofisticada e prática, que mantém o sabor do vinho após 1 mês de aberto. A Vernissage apresenta algumas opções: Chardonnay / Viognier, um Syrah / Cabernet Sauvignon mistura, e um rosé Syrah de uvas cultivadas na de Vin Pays d’Oc. Custa U$$ 12,99, Veja aqui.
O filme “Life On The Douro”, documentário sobre a região do Douro, em Portugal, estreou em setembro no Douro Film Harvest Festival, e, em novembro, será exibido em Los Angeles e São Francisco, no Estados Unidos. Não há previsão de estréia no Brasil.
O documentário de 90 minutos retrata os 300 anos de história do vinho do Porto e das pessoas da região, além de sugerir hipóteses sobre o futuro da produção vinícola do Vale.
O filme é de Zey Robinson, e a idéia de fazê-lo surgiu quando ele visitou Portugal e sentiu que “havia muito para dizer sobre o Douro”, ele conta.
“O Douro é uma surpresa constante (…), a maneira como o homem e a natureza estão unidos, como as pessoas estão ligadas à terra… Os padrões criados pelas vinhas são uma das maravilhas do mundo e algo que todo o mundo deve ver pelo menos uma vez na vida”.
As filmagens duraram 15 meses, e registraram locais como adegas de Gaia e do Porto, além do processo de produção do vinho do Porto, o rio e a paisagem que se transforma ao longo das estações do ano.
Zey Robinson mora na Espanha há vinte anos e lá já realizou alguns documentários sobre a cultura e a história do vinho.
A cada dia que passa tenho mais certeza…sabemos muito pouco do mundo do vinho. Na semana passada um amigo levou em minha casa um vinho branco para ser degustado às cegas. E veja do que se tratava….
Descrição Marcos Fonseca: “Estava curioso em experimentar este branco, elaborado a partir de uma casta que eu nunca tinha ouvido falar. De acordo com o site do produtor, este vinho tem raízes mediterrâneas, tendo a Nascetta se originado da Vermentino. Confesso que num primeiro momento o vinho me causou certa estranheza. Logo que levei a taça ao nariz não percebi nenhum aroma muito característico, que me desse alguma referência do que eu já havia bebido anteriormente. Na boca, a mesma coisa. Tudo meio indefinido. Foi quando percebi que eu é quem tinha que ajustar meu foco para o que estava ali naquele momento, sem pretender que o vinho se encaixasse em referências advindas de experiências passadas. A partir daí a coisa se tornou muito mais interessante. Seus aromas são sutis, delicados, e muito variados. Fruta discreta, um ligeiro herbáceo, um quase que imperceptível ataque adocicado, pólvora discretíssima, nuances cítricas, e por aí vai. A boca segue o mesmo caminho, com traços minerais e uma boa dose de salinidade. Curioso que eu normalmente associo mineralidade e salinidade com acidez. Mas neste caso as coisas não andavam juntas, uma vez que a acidez deste vinho não é das mais pronunciadas, sendo apenas suficiente para manter o vinho em perfeito equilíbrio. Decididamente um vinho “cerebral”, que requer certa atenção na hora de ser bebido a fim de que sua aparente simplicidade possa se transformar numa experiência bastante interessante. Não bastasse tudo isso, ainda li comentários na internet de que o vinho evolui muito bem, podendo ser guardado por uma década com excelentes resultados. Certamente não é um “grande vinho”, daqueles que te arrebatam e provocam suspiros apaixonados, mas sim daqueles que, despretensiosamente, conquistam a sua “amizade eterna”.
Para quem quiser informações mais detalhadas: http://j.mp/ndCdTr
Cientistas espanhóis encontraram substâncias nas uvas que protegem as células dos danos causados pelos raios ultravioleta (UV), emitidos pelo sol, que hoje são a principal causa de envelhecimento precoce, queimadura solar e até mesmo câncer de pele.
Os pesquisadores observaram a reação química ocorrida na pele quando ela é atingida por raios UV. Eles descobriram que os flavonóides nas uvas podem parar a reação química que faz com que as células morram causando, portanto, danos à pele.
Empresas de cosméticos já estão registrando seu interesse na pesquisa, na esperança de fazer cremes ou pílulas que copiem o processo.
Marta Cascante, bioquímica da Universidade de Barcelona e diretora do projeto de pesquisa, disse que o estudo prova que as uvas podem proteger a pele contra queimaduras solares e até mesmo câncer de pele. Dessa forma, as descobertas poderão de fato levar ao desenvolvimento de cremes para a pele e outros produtos para proteger nosso corpo dos danos do sol.
O vinho é típico na dieta do mediterrâneo. Tal dieta é considerada a mais saudável do mundo. O novo estudo é mais um que contribui para a imagem popular de pessoas saudáveis e bronzeadas da região. Pesquisas anteriores já haviam dito que a população tem baixas taxas de câncer e boa saúde em geral por causa dos tomates, azeite e mesmo o vinho tinto.