Gosta de vinhos chilenos? Conheça alguns rótulos da vinícola Arboleda
jun 19
Recentemente estive conhecendo dentro do projeto www.winebar.com alguns rótulos da Viña Arboleda, projeto pessoal de Eduardo Chadwick na região do Aconcagua, importado pela Expand, cujo nome é uma homenagem às árvores nativas preservadas em suas vinhas. Além de Chardonnay, Pinot Noir e Carmenere, que provei, eles também elaboram um Sauvignon Blanc e um Cabernet Sauvignon.
Neste ano, a filha de Eduardo, Maria Eugênia Chadwick foi anunciada como embaixadora internacional da marca, e esteve presente na degustação on-line com vários jornalistas e blogueiros de todo Brasil. Vamos aos vinhos:
Arboleda Chardonnay 2013 – R$ 120
Todas as uvas foram suavemente prensadas com os cachos inteiros e o suco foi integralmente fermentado em barricas de carvalho francês (30% novas) a uma temperatura entre 14°C e 24°C. A alguns dos lotes foram inseridas leveduras selecionadas, enquanto uma grande parte (44%) foi fermentada em barricas, usando leveduras selvagens, naturalmente presentes na pele das uvas. Passou por dez meses de envelhecimento “sur lie” – em suas borras – para aumentar a complexidade. Recentemente conquistou o Japão o prêmio de ‘Melhor Vinho para Sushi’ pela categoria Asian Food Sushi. Na taça mostrou aroma potente, gostoso, típico. Macio e nada e nada enjoativo, em virtude da boa acidez.
Arboleda Pinot Noir 2012 – R$ 150
As uvas passaram por uma maceração a frio de 4 a 7 dias a uma temperatura de 8° a 10°C antes da fermentação, para extrair os intensos sabores e aromas. A fermentação alcoólica foi feita em tanques abertos e se extendeu por 8 a 20 dias. O vinho foi envelhecido durante 12 meses em barricas de carvalho francesas, das quais 25% novas. Na taça estava agradável, fácil de beber. Um vinho leve, aromático, com toques frutados e florais.
Arboleda Carmenére 2012 – R$ 120
As uvas foram colhidas e classificadas manualmente de maneira cuidadosa em mesas de seleção e levadas a tanques de aço inoxidável para a fermentação a temperaturas que variaram de 26°C à 30°C. Foram realizados remontages regulares para extrair cor, taninos e aromas das peles das uvas, conferindo-lhe, assim, a estrutura, o suporte e os aromas desejados ao vinho. Tudo isso permite realçar a já excelente expressão das características de frutas frescas no vinho. Após um período de maceração de 25 dias, 60% da mescla foi levada diretamente a barricas novas de carvalho, das quais 46% eram americanas e 54% eram francesas, nas quais o vinho envelheceu por 12 meses. Na taça o aroma impressionou, com muita fruta, mas um pouco do álcool sobrando. Um vinho potente, que melhorou com o tempo no copo, indicando que ficaria melhor se fosse decantado, passado para um decanter com bastante antecedência.