Saiba qual o melhor vinho para cada prato
jul 6
Com a chegada do inverno e os termômetros marcando temperaturas baixíssimas fica difícil saber qual vinho combinar com pratos quentes.
Pensando nisso, o sommelier Marcello Celentano, do restaurante argentino Parrilla São Paulo, listou algumas dicas aos amantes da bebida.
Os cuidados devem começar já na hora da compra:
1. Procure sempre lojas ou adegas especializadas que mantenham o produto em alta rotatividade e em perfeito estado de conservação
2. Confira a proveniência do produto e a importadora (no caso do importado)
3. Busque uma garrafa de vinho onde as informações na etiqueta sejam claras como, a safra (para saber sua idade)
4. Compre uma garrafa para degustar, antes de uma adquirir uma maior, se o vinho não for conhecido
Como combinar
Muitas pessoas têm dúvidas na hora de combinar um vinho com um prato de carne, peixe ou frango. Segundo o sommelier, os vinhos brancos, por serem leves e frutados, acompanham peixes, fruto do mar, carnes brancas como peito de frango ou de peru, assados ou grelhados, e servem também como aperitivos. Já os vinhos tintos são recomendados para acompanhar carnes vermelhas, massas, aves e caças. Os rosados ficam para refeições com dois pratos (carne e peixe). Não se deve esquecer dos vinhos doces que são reservados para as sobremesas. Uma regra importante é observar os pratos nobres, que devem sempre ser acompanhados por vinhos nobres, e pratos comuns, por vinhos comuns.
Custo
Os apreciadores da bebida não precisam desembolsar muito para terem a melhor opção. Os chilenos e argentinos hoje possuem um bom custo/beneficio. É possível encontrar em lojas especializadas vinhos na faixa de R$25 a R$40 de ótima qualidade. Alguns exemplos: Granito Syrah e o Granito Cabernet Sauvignon (Chile); Charles Leblon Malbec (Argentina); 7nardi Marche Sangiovese (Itália).
Diferença entre seco e suave
Para quem não é especialista, mas sempre quis saber a diferença entre o vinho seco e suave, vale a pena anotar. O suave tem maior teor de açúcar residual. A sensação é de um vinho “doce”. Já um vinho seco tem um açúcar residual menor. Naturalmente quem está começando a ingressar no mundo do vinho pode começar com um vinho mais “suave”. Com o tempo o paladar vai se apurando para poder degustar o outro.
Teste para especialistas
Avaliações sensoriais sempre são feitas, por quem entende, antes de degustar um vinho. O colocar na taça, chacoalhar e sentir os aromas são 3 passos importantes:
1. Exame visual: é a primeira observação que se faz na apreciação do vinho e deve ser considerada por seu valor estético e pelas informações sobre os odores e sabores que estes atributos visuais possam revelar como a limpidez e a cor do vinho
2. Exame olfativo: onde se define o aroma do vinho e os derivados da fermentação e envelhecimento
3. Exame de paladar: considerada a última etapa, onde é possível identificar a “cremosidade” do vinho, a leveza do produto ou a corposidade e persistência na boca