Imagine iniciar uma noite com os champagnes: Drappier, Salon Le Mesnil 1999, Jacques Selosse; viajar por vinhos brancos e tintos de produtores como Raveneau, Roulot, Romanée-Conti, D’Anguerville, Fréderic Magnien, Philippe Pacalet e Egly-Outiet. Pois bem, essa foi a noite proporcionada pelos amigos, Júlio Portugal e Roberto Merlo, na cidade de Colatina (ES), no qual também participaram outros amigos, Marcos Fonseca, Gilberto Giubert e as nossas digníssimas esposas. Foi uma noite mágica, galera divertida, agradável, no qual confirmou o ditado que diz que a vida é curta demais para provar vinhos ruins.
Champagne Drappier (12%)
Lindo, tradicional, com notas de padaria intensas. Boca nervosa, acidez viva, refrescante e encorpado. Deixou uma sensação refrescante e de boca limpa. ST (93+)
Champagne Salon Blanc de Blancs Le Mesnil 1999 (12%)
Complexo, com notas muito ligeiras e deliciosas de oxidação e mineral. Encorpado mesmo e, ao mesmo tempo, fresco. Integro, com muita estrada pela frente. ST (95+)
Champagne Jacques Selosse V.O. (12%)
Visual amarelado, muito bonito. Nariz incrivelmente complexo e intenso. Notas de padaria mesclada com minerais, frutas secas e mel. Paladar com excelente frescor. Fresco e seco. Amplo, preenche todo paladar. Uma loucura!!! ST (98)
Domaine François Raveneau Chablis Premier Cru “Forêt 2009 (13%)
Um pouco novo, mas com muita elegância. Visual amarelo intenso, paladar muito mineral, ótima acidez, refrescante e com final de frutas cítricas. ST (92)
Domaine Roulot Meursault Les Meix Chavaux 2006 (12,8%)
Esse caldo apresentou um aroma meio discreto, mas com uma presença na boca impressionante e uma acidez que o credencia a uma vida longa. ST (90)
Domaine De La Romanée-Conti Vosne-Romanée 1er Cru 2008 (13%) “Cuvée Duvault-Blochet”
Maior símbolo de status do mundo vínico mereceu até foto dupla com minha Canon, rs. Segundo um colega, essas parcelas (Cuvée Duvault-Blochet) já pertencem ao Domaine faz tempo, mas as uvas são vendidas pra negocians exceto em anos excepcionais quando esse vinho é feito. Na taça mostrou um aroma intenso, muito limpo (puríssimo), com destacada nota de cereja azeda. Paladar concentrado e delicado, com taninos finíssimos, acidez eletrizante, envolvente e amplo. Incrivelmente fresco. Delicioso. Fantástico. ST (99+).
Domaine Marquis D’Anguerville Volnay 1er Cru 2010 (13,5%)
Aroma rico, concentrado, mostrando notas de morango macerado. Paladar concentrado, com bastante taninos. O mais gordo do painel. Mais força e menos finesse. Mas é um grande vinho, prejudicado pela comparação. ST (90)
Fréderic Magnien Chambertin-Clos de Bèze Grand Cru 2004 (13,5%)
Muito elegante com notas de frutas vermelhas, textura sedosa e muito frescor no paladar. Superou as minhas expectativas. ST (93)
Philippe Pacalet Chambolle-Musigny 2011 (12,5%)
Muito novo, fruta primaria, madura. Paladar com boa estrutura, textura sedosa, confirmando a fruta do nariz e muito longo. Deve evoluir muito bem pelos próximos 10 anos. ST (91+)
Egly-Ouriet Coteaux Champenois Ambonnay rouge 2011 (12,5%)
Uma verdadeira surpresa na taça. A descrição muito parecida com a do DRC, porém com uma fruta mais cítrica e um pouco menos de acidez e frescor. Um vinhaço, raro, com muita personalidade. ST (98+)
Philipponnat Royale Réserve Brut (12%)
Fechamos com essa champa. Não consegui avaliar. Nessa altura do campeonato já tinha sido expulso! rs
Só Alegria! Obrigado amigos!
Show das poderosas!